Por Theo

Soninha Francine, coordenadora da campanha de Serra na internet, em um argumento com Emídio de Souza (PT), prefeito de Osasco.

Soninha, ex-jovem, alternativex e defensoras das minorias oprimidas, repitiu o discurso e comportamento que o PSDB utilizou durante toda a campanha. Não bastasse a falta de vergonha na cara de Serra e sua trupe ao despontar em uma campanha baseada em preconceitos morais, calúnias e sem-vergonhice, o ex-presidenciável possui a prática de inverter as acusações e se fazer de santo.

Parece uma prática que vem se tornando comum em meio à direita neocon, incluindo nos veículos de comunicação, forçar uma carinha de santo e orfão surrado para virar a mesa no jogo político. Por exemplo, José Serra decepcionado com Dilma depois dela atacar sua mulher em debate(?!), isso depois da senhora Mônica Serra ter dito que Dilma era “matadora de criancinhas”. Que dirá o caso do dossiê e quebra de sigilo de Verônica Serra, atribuido por Serra à campanha da Dilma através de seus folhetins (Veja, Folha e Globo)?  Uma investigação da PF conclui que se tratou de “fogo amigo” entre Aécio, novo queridinho do PSDB e Serra em uma disputa interna do tucanato.

Mas isso não importa, o que vale é a capacidade tucana de se fazer de vítima, algo que, tudo indica, será recorrente na oposição à nova presidenta. O que está começando a ser fabricado é o factóide (vocabulário tucano) da ameaça à liberdade de expressão.

Como pode tamanha falta de vergonha, uma campanha tão baixa e suja como a do “bom rapaz” José Serra, tentando se fazer de vítima. Na grande mídia compara-se as duas campanhas como se a falta de pudor fosse comum aos dois lados. A direita agora é vítima!

É bom se preparar pois parece que o movimento neocon vem chegando, com cara de santinho e fazendo manha.

Aliás, a Soninha tucanou a baixaria, mais um verbete para o dicionário de tucanês: Baixaria = “Humor de mal gosto”